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Pilotagem no trike: os erros mais comuns

Como o drift trike é semelhante a um triciclo ou carrinho de rolimã, muitos podem pensar que sua pilotagem é algo fácil e trivial. Mas quem estiver atento a algumas técnicas de pilotagem, para competir ou simplesmente se lançar numa ladeira nas horas de folga pode curtir aquele frio na barriga e aproveitar cada curva do traçado com boas retomadas, tanto para superar um adversário quanto para superar a si mesmo e aperfeiçoar seu desempenho. Quem dá essas preciosas dicas é Lucas Ribeiro, conhecido como Lukinha.

O piloto, de 29 anos, já está super acostumado a subir ao pódio. Em 2016 conquistou o Campeonato Brasileiro e atualmente é o campeão sul-americano de drift trike. Ele entende de pilotagem, domina as técnicas como poucos e sabe bem o que é uma adrenalina. Confira algumas recomendações do Lukinha, um expert em trike, para se dar bem nas descidas com toda a velocidade.

Pilotagem no trike: evite esses erros

Erro 1: Não fazer um reconhecimento da pista

Segundo Lukinha, observar todos os detalhes do traçado e passar várias vezes por cada curva é o primeiro passo para definir toda a estratégia da corrida. Não ter em mente todos os detalhes do circuito e seus pontos de atenção compromete todo o esforço e abre caminho para sofrer ultrapassagens.

Erro 2: Sempre frear “em cima” da curva

Saber o momento certo de frear é fundamental para não perder velocidade. “80% das ultrapassagens em um campeonato de drift trike ocorrem na saída da curva por causa do erro cometido pelo piloto da frente”, afirma Lukinha. Segundo ele, para fazer uma boa pilotagem é um erro pensar que a frenagem deve ser evitada para não perder velocidade, assim como deixar para frear no último segundo também pode ser uma desvantagem. O segredo é tentar antecipar a frenagem para fazer a curva em alta velocidade e não sofrer na sua saída. Mas você só vai conseguir saber em quais curvas se pode antecipar a frenagem se fizer o reconhecimento prévio da pista que recomendamos na dica anterior.

Erro 3: Utilizar equipamentos de baixa qualidade

“Não adianta ser um bom piloto se o equipamento não for de boa qualidade”, afirma Lukinha. E ele dá um exemplo prático “Um pneu dianteiro de qualidade inferior permite frear a 20 metros da curva. Usando um pneu melhor o piloto pode frear a oito metros. É muita diferença em uma prova em que cada segundo conta muito”, explica o piloto. O quadro também deve ser adequado ao formato do circuito para garantir uma descida radical.

Erro 4: Posicionamento ruim

Para ter uma boa performance na pilotagem do trike é preciso saber se posicionar de acordo com o momento da prova. Na curva, muitos pilotos, para frear, posicionam o pé muito avançado, na diagonal para frente, enquanto deveria fazer o “pêndulo”, que é manter as pernas a 90 graus em relação ao quadro, para maior estabilidade da traseira. Já nas retas o recomendável é reclinar o corpo para trás e com isso reduzir ao máximo o atrito com o ar para que o trike deslize rapidamente e dê aquela sensação de estar voando na pista.

Erro 5: Excesso de autoconfiança

Lukinha conclui suas dicas de pilotagem alertando que o excesso de autoconfiança pode prejudicar a corrida e colocar tudo a perder. “O piloto acha que poderá passar por uma curva sem frear e para garantir que ele será o mais rápido. Essas atitudes, essa confiança exagerada, além de não representar ganho de performance pode causar acidentes. Estudar o circuito, apurar as técnicas de pilotagem e utilizar produtos de qualidade são fatores que vão ajudar o piloto a melhorar e curtir as emoções de forma mais intensa”, encerra o campeão Lukinha.

E quanto a você? Quais erros você acredita que sejam os mais comuns ou mais impactantes dentre os pilotos iniciantes? Compartilhe com a gente no comentário ;)

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