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Como montar um trike campeão

É fácil se encantar com o drift trike. Ler ou assistir sobre o esporte na internet é envolvente, e pegar sua primeira ladeira é um caminho sem volta. Encontrar uma galera que promova os rolês próximo de você pode não ser tão fácil assim dependendo de onde você mora, mas a comunidade tem crescido cada dia mais. Para a maioria, o verdadeiro desafio está em adquirir o trike, especialmente se você ainda estiver experimentando para ver se é a sua praia.

Você pode comprar trikes prontos pela internet ou equipamento montado por outro piloto ou mecânico, mas antes de partir para esses modelo, montar o próprio triciclo pode dar um prazer extra. Pode oferecer aquela sensação de conhecer cada parte do trike e sentir a energia em cada aperto no parafuso, em cada peça e das emoções que virão com seu trike. Mas como montar um trike campeão? Quais componentes merecem mais atenção?

O piloto Sandro Rosa, que hoje disputa competições de alto nível, relembra como começou a paixão pelo trike e se diverte contando os percalços para montar seu primeiro triciclo. “Não tinha noção de medida, tamanho, posição de banco, era tudo tentativa e erro, no chutômetro mesmo”, explica Sandro. As buscas na internet desde 2012, ano em que Sandro iniciou, era o roteiro certo da saga para chegar ao trike ideal. E agora, esse experiente piloto, dá algumas dicas para quem quer embarcar nessa aventura e ser o orgulhoso proprietário de um trike campeão.

Converse com a galera

Antes de dar o pulo do gato, Sandro diz que para montar aquele trike dos sonhos é legal encontrar uma comunidade na sua cidade ou região e conversar com a galera, pegar algumas dicas com alguém que já está nos rolês há mais tempo. É uma ótima oportunidade também para experimentar modelos diferentes, como se comportam na frenagem, seu desempenho nas curvas e retomada. Cada piloto se posiciona e distribui o peso do seu jeito e é importante avaliar com qual modelo de trike você melhor se adapta.

Componentes de qualidade

Adquirir peças de boa qualidade é o item de ouro para não se dar mal nas ladeiras. “Imagine você estar correndo a 80 km/h e o garfo rompe, o pneu estoura ou dá um problema com outro componente? Aí já era. Se o piloto quiser arrepiar de verdade tem que fugir de coisas baratinhas e investir em qualidade”, é o recado que Sandro manda de forma categórica.

O pneu dianteiro

Para o Sandro Rosa, tem um componente muito importante do trike que costuma ser subestimado. “Muita gente não dá bola para o pneu dianteiro, mas ele pode fazer muita diferença na freada e no grip nas curvas. Para se ter uma ideia com um pneu ruim, a freada tem que ser feita bem antes. Já com um pneu de qualidade e boa aderência, a freada pode esperar mais um pouco, o que deixa o trike muito competitivo para fazer uma ultrapassagem ou ganhar ainda mais velocidade”.

O coração do trike

O quadro não é apenas o maior componente do trike, mas também um dos mais impactantes no desempenho geral do equipamento. Segundo o piloto Lucas “Lukinha” Ribeiro a escolha do quadro é muito importante: “Uma das características essenciais de um quadro está no seu centro de gravidade. Um trike com boa engenharia tem seu peso bem distribuído fazendo com que ele não saia nem de frente, nem de traseira nas curvas, mas saia por igual.” O piloto ainda recomenda que se observe o ângulo que o quadro dá ao garfo, que quanto mais inclinado, mais favorece o “speed”, melhora a remada, mas dificulta nas curvas. É preciso escolher com cuidado.

Estas são apenas algumas das inúmeras dicas que os pilotos podem dar àqueles que estão iniciando no esporte. Por isso, se você já montou o seu trike campeão ou ainda está pesquisando, participe dos rolês, conheça a galera e você vai descobrir que o drift trike, no fundo no fundo, é um esporte coletivo.

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